As Ruínas da Lagoinha estão localizadas na região sul de Ubatuba e são compostas pelo que restou do antigo engenho da Fazenda do Bom Retiro, e dos pilares da suposta primeira fábrica de vidros do Brasil, estes na entrada de um condomínio na beira da rodovia Rio-Santos na Praia da Lagoinha.
É uma excelente opção de passeio para fazer na região sul de Ubatuba. As ruínas estão localizadas próximas da Praia da Lagoinha, e tem fácil acesso pela rodovia.
Trata-se de um ambiente encantador, que pode render lindas fotos da viagem !
As ruínas em pedra e cal da Fazenda Bom Retiro estão localizadas próximo ao km 72, da Rodovia Rio-Santos, sentido serra. Construídas, segundo estudos recentes, provavelmente no início do século XIX, antes da abertura de subscrição pública – venda de ações, por um dos primeiros proprietários da Lagoinha, o engenheiro francês Stevenné, em 1828; são remanescentes de uma Ubatuba próspera, quando em seu porto eram negociados e exportados a produção valeparaibana, trazida pelos tropeiros pela estrada Ubatuba – São Luís do Paraitinga.
As ruínas da antiga Fazenda Bom Retiro, construída em 1828 por um dos primeiros proprietários da Lagoinha, o engenheiro francês João Agostinho Stevenné, são remanescentes de uma Ubatuba próspera, quando seu porto exportava a produção Vale Paraibana, trazida pelos tropeiros. Nesta fazenda foram produzidas toneladas de açúcar e cachaça pela mão-de-obra escrava.
Nesse período, assim como Stevenné, muitos outros estrangeiros: os Vigneron Jussilendiere, Garroux, Bourget (Borgete ou Borges), Charleaux, Bruyer (Brié ou Brulher) etc., foram atraídos para a abastada vila da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba.
Outro importante proprietário desta fazenda, foi o Capitão Romualdo, já no final do século XIX, dono de plantações de café e cana de açúcar, fabricante e exportador de aguardente e açúcar mascavo. O Capitão morava no casarão da fazenda com sua esposa Mariana, e não tiveram filhos, mas tratava todos os que lhes serviam como seus parentes, e a sua fama honrosa não foi só por sua riqueza, mas sim, por sua humanidade com os negros escravos.
As ruínas foram tombadas pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo 16 de dezembro de 1985, com o objetivo de proteger e valorizar o patrimônio histórico do município.
O terreno onde se encontram as Ruínas da Lagoinha foi doado pelo Senhor Jamil Zantut e sua esposa Benedicta Corrêa Zantut à FundArt, em 19 de outubro de 1989, e até hoje é mantido e administrado pela Fundação.
O local é aberto para visitações e tem sido cenário para filmes e ensaios fotográficos.
Visitação
Para gravação ou qualquer trabalho comercial, solicitar autorização na FundArt através do e-mail: fundart@fundart.com.br
As ruínas são o remanescente da Fazenda Bom Retiro, uma fazenda construída no início do século XIX (acredita-se que pelo francês Stevenné) e que possuía extensa cultura cafeeira, além de produção de aguardente de cana de açúcar e açúcar mascavo.
Ou seja, na fazenda foram produzidas toneladas de café, açúcar e cachaça com mão de obra escrava.
Com cerca de 2.400 m², a Fazenda Bom Retiro era uma fazenda modelo, já que lá eram ensinadas novas técnicas de fabricação de açúcar, além da introdução e propagação de carneiros merinos para a produção de carvão animal.
Foi um período próspero em Ubatuba, quando a cidade atraía a atenção de estrangeiros e seu porto exportava a produção do Vale Paraibana, trazida pelos tropeiros.
Como Chegar :
Próximo ao KM 7 da Rodovia Rio-Santos fica a entrada para o Bairro da Lagoinha.